EDIÇÕES ANTERIORES
Mostra Sururu de Cinema Alagoano
A primeira edição da Mostra Sururu teve como objetivo apresentar um panorama do cinema contemporâneo, sem cunho competitivo. Foi realizada entre 15 e 23 de outubro de 2009, com exibições no Centro Cultural SESI, Fits (Unit), UFAL e calçadão do comércio.
*A seleção das obras foi realizada através de uma comissão de curadoria.
SELECIONADOS
Imagem Peninsular de Lêdo Ivo, de Werner Salles. 2004, 55 min, Documentário
Conversa de Pescador, de Pablo Gomes. 2007, 24 min, Documentário
Contos de Película, de Larissa Lisboa. 2009, 16 min, Documentário
Futuro, de Gabriel Duarte. 2009, 20 min, Documentário
Uma Linha, de Weber Bagetti. 2008, 5 min, Animação
Celso Brandão, de Alice Jardim e Larissa Lisboa, 2008. 20 min, Documentário
Lamentos, de Henrique Oliveira. 2009, 5 min, Ficção
DJ do Agreste, de Regina Célia Barbosa. 2009, 19 min, Documentário
!?, de Weber Bagetti. 2008, 7 min, Animação
Haikai, de Weber Bagetti. 2009, 3 min, Animação
Anda, Zé Pequeno, Anda, de Kátia Regina Sena, Cássia Rejane Sena e Bruna Rafaela. 2008, 15 min, Documentário
Nas Margens, de Súrya Namaskar e Tamires Pedrosa. 2008, 12 min, Documentário
Iraque – Terra da Esperança, de Douglas Nogueira. 2008, 12 min, Documentário
O Santo Guerreiro do Povo, de Pedro da Rocha. 2007, 22 min, Documentário
Papa Sururu, de Celso Brandão. 1990, 7 min, Documentário
1912 – O Quebra de Xangô, de Siloé Amorim. 2007, 52 min, Documentário
Ponto das Ervas, de Celso Brandão. 1978, 11min, Documentário
Mestre Benon, o Treme Terra, de Nicolle Freire. 2006, 13 min, Documentário
Nelson: Noslen, de Thalles Gomes. 2005, 16 min, Ficção
Calabar, de Hermano Figueiredo. 2007, 52 min, Documentário
Mirante Mercado, de Hermano Figueiredo. 2004, 40 min, Documentário
Estrelas Radiosas, de Pedro da Rocha. 2008, 55 min, Documentário
O Homem, o Rio e o Penedo, de Werner Salles. 2009, 30 min, Documentário
Chimarrão, Rapadura, e Outras Estórias, de Rafhael Barbosa. 2008, 25 min, Documentário
A Paisagem e o Movimento, de Alice Jardim. 2007, 9 min 51s, Documentário
Areias que Falam, de Arilene Castro. 2009, 55 min, Documentário
Desalmada e atrevida, de Pedro da Rocha 2007, 26 min, Ficção
História Brasileira da Infâmia, de Werner Salles. 2005, 55 min, Documentário
II Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2011
A segunda edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada entre 27 e 30 de outubro de 2011, com atividades formativas no Espaço Cultural Linda Mascarenhas e exibição dos filmes selecionados no Centro Cultural SESI.
SELECIONADOS
O Matuto Zé Cará, de Luiz Gustavo Salles. 2011, 15 min, Animação
Aranha 2, de Pedro Octávio Brandão. 1 min 40 seg, Experimental
Um Vestido para Lia, de Regina Barbosa e Hermano Figueiredo. 2010, 14 min, Ficção
Aquarelas, de Lucia Rocha. 2011, 15 min, Documentário
Em Obra, de Alice Jardim. 2011, 4 min, Experimental
KM 58, de Rafhael Barbosa. 2011, 20 min, Ficção
Cia do Chapéu, de Larissa Lisboa. 2011, Documentário
A Sós, de Alice Jardim. 2011, 9 min 50 seg, Experimental
Nas Terra que o Sapo Berra, de João Luiz Valente e Wladymir Lima. 7 min 34 seg,
Documentário
Casa Almeida: Comércio e Filosofia, de Pedro da Rocha. 2011, 12 min, Documentário
Estado de Cinema?, de Pedro da Rocha. 18 min, Documentário
Do amor e outros crimes, de Anderson Barbosa. 2011, 17 min, Ficção
Elev(a)dor, de Kauê Oliveira Maia. 1 min 29 seg, Experimental
A Bota Velha é nossa, de Daniel Santos e Carlos Lima. 15 min 41 seg, Documentário
Domingo em Maceió, de Paulo Blob. 3 min, Experimental
Guerreiros de Jorge, de Marco Aurélio e Pablo Suassuna. 15 min, Documentário
Hors concours
Visadas do Pajé Miguel Celestino, de Celso Brandão. 2011, 18 min 37 seg, Documentário
Fado, de Almir Guilhermino. 3 min, Experimental
JÚRI
Solange Lima (ABDN – BA)
Geraldo Moraes (Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural – RS)
Tairone Feitosa (Roteirista alagoano)
PREMIAÇÃO
MENÇÃO HONROSA para O Matuto Zé Cará, de Tato Sales
MENÇÃO HONROSA para Em Obra, de Alice Jardim
MELHOR FILME para KM 58, de Rafhael Barbosa
MELHOR DIREÇÃO para Anderson Barbosa e Pablo Casado, por Do Amor e Outros Crimes
MELHOR ROTEIRO para Regina Barbosa, por Um Vestido para Lia
MELHOR MONTAGEM para Larissa Lisboa, por Cia. do Chapéu
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA para Pedro Octávio Brandão, por Do Amor e Outros Crimes e KM 58
MELHOR ATOR para Igor Araújo, por KM 58
MELHOR ATRIZ para Ticiane Simões, por Do Amor e Outros Crimes
Homenagem a Nilton Resende por seu trabalho como preparador de elenco nos filmes Vestido para Lia, KM 58 e Do Amor e Outros Crimes.
III Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2012
A terceira edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada entre 25 e 27 de outubro de 2012 no Centro Cultural SESI.
SELECIONADOS
A Banca, de Aloísio Leahy. 2012, 15 min, Ficção
Barro do Muquém, de Alice Jardim. 6 min 30 seg, Documentário
Borboletas Delicadas, de Wladymir Lima. 5 min, Experimental
Do Barro à Louça, de Alice Jardim. 6 min 30 seg, Documentário
12:40, de Dário Junior. 2012, 13 min 25 seg, Ficção
Exu – Além do bem e do mal, de Werner Salles Bagetti. 2012, 20 min, Documentário
Farpa, de Henrique Oliveira. 2012, 20 min, Ficção
Fênix, de Anderson Barbosa. 2012, 19 min, Ficção
Interiores ou 400 anos de Solidão, de Werner Salles Bagetti. 2012, 30 min, Documentário
Memórias de uma Saga Caeté, de Pedro da Rocha. 2012, 20 min, Documentário
O que Lembro, Tenho, de Rafhael Barbosa. 2012, 19 min, Ficção
Rainha, Direção coletiva. 2011, 20 min, Documentário
Sobre Relógios, Sonhos e Liberdade, de Ailton da Costa. 2012, 16 min, Ficção
Todavia, de Alice Jardim. 2m22s, Experimental
Um Filme que Passou em Minha Vida, de Luciana Fonseca Oliveira. 30 min, Documentário
Um Mal Chamado Arte, de Mario Zeymison. 5 min, Experimental
JÚRI
Camilo Cavalcante (cineasta pernambucano)
Jaime Lerner (diretor de fotografia e presidente da ABD&C)
Antonio Leal (produtor carioca e vice-presidente do Fórum dos Festivais)
Marco Aurélio Lopes Fialho (Assessor Técnico em Cinema do Departamento Nacional do SESC)
PREMIAÇÃO
MENÇÃO HONROSA para Todavia, de Alice Jardim
MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO para O que Lembro, Tenho, de Rafhael Barbosa
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO para Interiores ou 400 Anos de Solidão, de Werner Salles Bagetti
MELHOR DIREÇÃO para Rafhael Barbosa, por O que Lembro, Tenho
MELHOR ROTEIRO para Rafhael Barbosa, por O que Lembro, Tenho
MELHOR MONTAGEM para Werner Salles Bagetti, por Interiores ou 400 Anos de Solidão
MELHOR FOTOGRAFIA para Michel Rios, por Exu – Além do Bem e do Mal
MELHOR SOM para Pedro Octávio Brandão, por O que Lembro, Tenho
MELHOR TRILHA SONORA para Nando Magalhães, por O que Lembro, Tenho
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE para Gabriela Miranda, por Farpa
MELHOR ATOR para Julien Costa, por Farpa
MELHOR ATRIZ para Anita das Neves, por O que Lembro, Tenho
IV Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2013
A quarta edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada ao ar livre na Praça Multieventos, na Pajuçara, entre os dias 06 e 09 de dezembro de 2013. Atividades paralelas com debates e mesas temáticas foram realizadas no Centro Cultural Arte Pajuçara.
SELECIONADOS
Futebol na Terra da Rasteira, de Thalles Gomes Camello. 2013, 16 min 50 seg, Documentário
Brêda, Trinny Alarcon. 2013, 8 min 20 seg, Documentário
Sol Encarnado, de Pedro da Rocha. 2013, 20 min, Ficção
Lixo, de Paulo Silver. 2013, 9 min 40 seg, Ficção
Hoje Não, de Wagner Sampaio. 2013, 15 min, Ficção
Menina, de Maysa Reis e Amanda Duarte. 2013, 9 min 43 seg, Ficção
Os Ratos não Descansavam, de Michel Rios. 2013, 7 min 14 seg, Experimental
Diários, Direção Coletiva. 2012, 7 min 40seg, Documentário
Missi, de Lays Lins Calisto. 7 min 15 seg, Documentário
Rua das Árvores, de Alice Jardim. 2013, 20 min, Documentário
Ontem à Noite, de Henrique Oliveira. 2013, 20 min, Ficção
Bendita, de Antonio Castro. 2013, 4 min 45 seg, Experimental
Flamor, de Leandro Alves. 2013, 14 min 16 seg, Ficção
Criatura, de Nivaldo Vasconcelos. 6 min 32 seg, Experimental
Miss, de Alice Jardim e Lis Paim. 2 min 30 seg, Experimental
Matador, de Wladymir Lima. 13 min, Ficção
A Lapinha de Dudé, de Walcler Mendes Junior. 30 min, Documentário
Salão dos Artistas, de José Faustino Neto. 2012, 12 min 45 seg, Documentário
Mwany, de Nivaldo Vasconcelos. 2013, 18 min 40 seg, Documentário
Maré Viva, de Alice Jardim e Lis Paim. 2013, 20 min, Experimental
O Vulto, de Wladymir Lima. 2013, 20 min, Ficção
Jorge Cooper, de Vitor Guerra. 2013, 20 min, Documentário
JÚRI
William Hinestrosa (coordenador dos programas brasileiros do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, desde 2005, organizado pela Associação Cultural Kinoforum).
William Ferez Biagioli (produtor na Grafo Audiovisual; Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba).
André Muniz Leão (Brasília), é formado em Comunicação Social e estudou Produção Cinematográfica na Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños – EICTV (Cuba). Com 130 participações em festivais realizados em 40 países, seus filmes obtiveram 50 prêmios internacionais;
Cid Nader (São Paulo), é jornalista, editor e crítico do site de cinema Cinequanon (www.cinequanon.art.br); ex-coeditor do blog da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema);
Olivia Hernández Fernández (Cuba), trabalha com desenho sonoro, mixagem, gravação de som direto e microfonista. Sua formação universitária se deu na Faculdade de Meios de Comunicação Audiovisual do Instituto Superior de Arte de Cuba.
PREMIAÇÃO
MENÇÃO HONROSA para Ontem à Noite, de Henrique Oliveira
MELHOR PLANO CINEMATOGRÁFICO para A cena da corda de pular em Mwany, de Nivaldo Vasconcelos
PRÊMIO SESC DO JÚRI POPULAR para Mwany, de Nivaldo Vasconcelos
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE para Antônio Castro, por Bendita
MELHOR DESENHO DE SOM para Emmanuel Miranda, por Menina
MELHOR MONTAGEM para Michel Rios e Victor Guerra, por Os Ratos não Descansavam
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA para Alice Jardim, por Mwany
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL para Barulhista, por Criatura
MELHOR ATOR para China Santos, de O Vulto
MELHOR ATRIZ para Sónia André, de Mwany
MELHOR ROTEIRO para Amanda Duarte e Maysa Reis, por Menina
MELHOR DIREÇÃO para Nivaldo Vasconcelos, por Mwany
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI para Victor Guerra, por Jorge Cooper
PRÊMIO ALGÁS DE MELHOR FICÇÃO para O Vulto, de Wladymir Lima
PRÊMIO ALGÁS DE MELHOR DOCUMENTÁRIO para Mwany, de Nivaldo Vasconcelos
JUSTIFICATIVAS DO JÚRI
Melhor Plano: quando alguém que viveu em outro local, adotando novo lar, necessita criar uma ponte de afeto e memórias para quem ainda inicia na vida e encontra numa brincadeira na rua razões de felicidade plena. O prêmio de melhor plano vai para a cena da corda de pular em Mwany.
Melhor Ficção: Pelas certezas dos procedimentos, que acarretaram momentos de intensidade e tensão por ações calculadas e precisas nos atos da construção fílmica, o prêmio de melhor ficção vai para O Vulto.
Melhor Documentário: Quando um filme consegue juntar dois mundos, na atenção máxima ao que é contado, pela observação rigorosa do que é mostrado. O prêmio de melhor documentário vai para Mwany.
Diretor: Por conseguir resolver as questões relativas à feitura de um filme através das corretas escolhas dos ângulos, da justa atenção às suas personagens dentro do quadro, na captação correta dos relatos, o prêmio de melhor direção vai para Nivaldo Vasconcelos, Mwany.
Melhor Atriz: Por ser retratada num instante de rompimento entre os limites imprecisos da ficção e do real, da verdade e do atuado, onde ocorre a fusão entres modelos de linguagens (formatos), o prêmio de melhor atriz vai para Sónia André, por Mwany.
V Mostra Sururu de Cinema Alagoano
A quinta edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada entre 11 e 14 de dezembro de 2014, com exibição dos filmes selecionados e atividades formativas no Centro Cultural Arte Pajuçara.
SELECIONADOS
Metafilmagem, de Coletivo Profanarte. 2014, 11 min, Experimental
Sinopse, de Wladymir Lima. 2014, 6 min, Ficção
Escavacados, Direção Coletiva. 2014, 5 min, Documentário
Fim da Linha, de Charles Northrup. 2013, 11 min, Documentário
Aplausos, de Alice Jardim. 2014, 1 min, outro/poema audiovisual
Um Quarto da Vida, de Victor Lima e Vítor Beltrão. 2014, 11 min, Ficção
Fofoca, de Bruno Lopes e Canel Júnior. 2014, 4 min, Ficção
Nelson dos Santos, de Albert Ferreira e Paulo Silver. 2014, 19 min, Documentário
Cria de Ninguém, de Amanda Duarte. 2014, 5 min, Documentário
Liberem a Maria Juana, de Fabiano Amorim. 2014, 16 min, Documentário
Três Mercados, de Carlos Augusto e Janderson Felipe. 2014, 8 min, Documentário
Não Olhe, Veja Bem, de José Soares. 2014, 4 min, outro/poema audiovisual
Entre Céus, de Alice Jardim. 2014, 12 min, Documentário
A Grama Mais Verde, de Reuel Albuquerque e Wagner Sampaio. 2014, 18 min, Ficção
Águas no Muquém – sobreviventes de uma enchente, Direção Coletiva. 2013, 24 min, Documentário
Diluída, de Alice Jardim. 2013, 2 min, Experimental
Geração Z Rural, de Mel Vasconcelos. 2013, 15 min, Documentário
A Gente Não Combina com Essa Sala, de Nivaldo Vasconcelos. 2014, 11 min, Ficção
Dezembro, de Dario Junior. 2014, 18 min, Ficção
Ela, de Nivaldo Vasconcelos. 2014, 8 min, Experimental
Atirou Para Matar, de Nuno Balducci. 2014, 15 min, Ficção
Noturna, de Nivaldo Vasconcelos. 2014, 16 min, Ficção
Dialetos, de Weber Salles. 2014, animação, 15 min
Guerreiros, de Arilene de Castro. 2014, 20 min, Documentário
Hors concours
Valleria Brasil, de Almir Guilhermino. 2014, 13 min, Documentário
Mais Que Traços e Cores – Em Memória de Roberto Ataíde, de Claudio Manoel Duarte de Souza. 2014, 24 min, Documentário
JÚRI
Sérgio Alpendre (crítico de cinema, professor, pesquisador e jornalista, São Paulo)
João Maria (montador e assistente de direção, Pernambuco)
Andy Malafaia (cineasta, Rio de Janeiro).
PREMIAÇÃO
PRÊMIO ALGÁS DE MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO para Atirou para Matar, de Nuno Balducci
PRÊMIO ALGÁS DE MELHOR CURTA-METRAGEM EM DOCUMENTAL para Entre Céus, de Alice Jardim
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI para Nelson dos Santos, de Albert Ferreira e Paulo Silver
MENÇÃO HONROSA para Geração Z Rural, de Mel Vasconcelos
MELHOR FOTOGRAFIA para Alice Jardim, por Entre Céus
MELHOR ROTEIRO para Nuno Balducci, por Atirou para Matar
MELHOR DIREÇÃO para Nuno Balducci, por Atirou para Matar
MELHOR ATOR para Bruno Alves, por A Gente Não Combina com essa Sala
MELHOR ATRIZ para Lorena Barbosa, por Noturna
MELHOR TRILHA SONORA para Weber Salles Bagetti, por Dialetos
MELHOR MONTAGEM para Alice Jardim e Nivaldo Vasconcelos, por Entre Céus
MELHOR DESENHO DE SOM para Solon Ferreira, por Fim da Linha
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE para Thauana Ferreira e Nivaldo Vasconcelos, por A Gente Não Combina com Essa Sala
MELHOR PLANO CINEMATOGRÁFICO para o conjunto de planos de Nelson dos Santos
PRÊMIO SESC DO JÚRI POPULAR por Guerreiros, de Arilene de Castro
VI Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2015
A sexta edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada entre 17 e 20 de dezembro de 2015 com exibição dos filmes selecionados e atividades formativas no Centro Cultural Arte Pajuçara.
Abrace a Garça, de Peixes Dias, doc, 6min55s
Bumba Meu Jaraguá, de Direção Coletiva, doc, 9min
Cidade Líquida, de Laís Araújo, doc, 12min 27seg
Em Silêncio, de Dário Jr., fic, 4min37s
Eu Etiqueta, de Alex Walker, exp, 2min30s
Fukushima Hoax, de Wladymir Lima, exp, 2min40s
Jayme Miranda, Direção Coletiva, doc, 5min
Liberdade, Liberdade em Maceió, de Fabiana de Paula e Wladymir Lima, doc, 10min43s
Há Algo de Errado no Paraíso, de Matheus Nobre, doc, 8min,47s
Maria da Chica, Direção Coletiva, doc, 5m,14s
Monique, de Wladymir Lima, fic, 26min
Monstro Que Nada, Direção coletiva, doc, 12min
Para Ouvir, de Renata Baracho, fic, 14min5s
Paralelo, de Débora Dias, Helio Melo, Lucas Eduardo e Raphael Augusto, fic, 8m48
Queimado, de Wladymir Lima,doc,3min
Quem tem juízo resiste e luta, de Marcos Ribeiro Mesquita e Simone Maria Huning, doc, 22min
Retina, de Paulo Silver, doc, 13min30s
Ruan, de Felipe Herrmann,fic, 7min14s
Sandrinho: o culpado de todos os crimes, de Manuela Felix, doc, 15min03s
Toróró, de Celso Brandão, doc, 16min04s
FILMES CONVIDADOS:
Jangada de Pau, de Rafhael Barbosa, doc, 30min
Relicários de Zumba, de Vera Rocha, doc, 24min
Horas Vagas, de Celso Brandão, doc, 10 min
JÚRI
Érica Lima é Mestre em Gestão de processos Institucionais – MPGPI UFRN .Especialista em Gestão Cultural – Universidade Federal Rural de Pernambuco/Fundação Joaquim Nabuco/ Ministério da Cultura. Bacharel em Comunicação Social Jornalismo e Radialismo (Rádio e TV) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Diretora de produção na TVU/RN. Apresentadora do programa Olhar Independente (TVU/RN). Produtora cultural e realizadora no coletivo Caminhos, Comunicação & Cultura.
Nara Normande é realizadora. Nasceu em Maceió/AL e desde 2000 reside em Recife/PE, onde fundou a produtora Garça Torta Filmes. Ganhou mais de 20 prêmios com seu primeiro filme, a animação em stop motion DIA ESTRELADO (2011/17min). Seu segundo filme, SEM CORAÇÃO (2014/ 25min), codirigido por Tião, foi premiado com o Prix Illy du Court Métrage na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, com o Prêmio Coral no Festival de Havana, com os candangos de Melhor Filme, Direção e Montagem no Festival de Brasília. De 2010 a 2014, foi diretora artística e curadora do ANIMAGE Festival Internacional de Animação de Pernambuco. Está na finalização de seu terceiro curtametragem, GUAXUMA, com lançamento previsto para 2016.
André Elias Dib é pesquisador, crítico de cinema e jornalista formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Há dez anos realiza coberturas de festivais brasileiros e estrangeiros, com textos publicados em jornais, revistas e internet, reunidos em www.revistacinerama.com. Curador dos festivais Animacine, VerOuvindo e Mostra Canavial. Membro da diretoria da Associação Brasileira dos Críticos de Cinema (Abraccine) e do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC).
PREMIAÇÃO
PRÊMIO ALGÁS DE MELHOR CURTA-METRAGEM para Cidade Líquida, de Laís Araújo
PRÊMIO SESC DO JÚRI POPULAR Tororó, de Celso Brandão
MELHOR DIREÇÃO para Celso Brandão, por Tororó
MELHOR FOTOGRAFIA para Paulo Silver, por Retina
MELHOR PERSONAGEM para Tororó
MELHOR MONTAGEM para Paulo Silver, por Retina
MELHOR ROTEIRO para Paula Félix, por Tororó
MELHOR TRILHA SONORA para Gudeco, por Cidade Líquida
MELHOR DESENHO DE SOM para Emmanuel Miranda e Paulo Silver, por Retina
VII Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2016
A VII Mostra Sururu de Cinema Alagoano ocorreu entre os dias 15 e 18 de Dezembro. A comissão de seleção este ano foi composta pela fotógrafa Flávia Correia, o Cineclubista João Paulo Santos e pela atriz Ticiane Simões. O júri oficial da mostra foi composto por Carol Almeida, jornalista cultural e crítica de cinema pernambucana; Torquato Joel, realizador paraibano, coordenador geral dos projetos “viação paraíba, de difusão de audiovisual no interior do estado” e “JABRE – Laboratório para jovens roteiristas do interior paraibano” e pelo mineiro andré novais, realizador e sócio fundador da produtora filmes de plástico. O evento foi uma realização do Fórum Setorial do Audiovisual Alagoano. A competição acontecerá entre os dias 15 e 18 de dezembro no Centro Cultural Arte Pajuçara, com patrocínio da Algás.
SELECIONADOS
Angelita, de Jessica Patricia da Conceição e Mare Gomes, 9m16seg, Documentário
Ânsia, de Hélio Melo, 10m35seg, Experimental
Com-Posição, Direção Coletiva, 01m, Experimental
Copidesque, de Felipe Moreno, 18m54s, Ficção
Filme do Filme, Direção Coletiva, 01m, Experimental
INCORRVPTVS, de Andrey Melo, 11m27seg, Ficção
Isso Vale um Filme, Direção Coletiva, 15m15seg, Documentário
O Juremeiro de Xangô, de Arilene de Castro, 26m, Documentário
Metrópole do Futuro, Direção Coletiva, 15m25seg, Documentário
Minha Palavra é a Cidade, de Taynara Pretto, 20m10seg, Documentário
Nas nuvens, de Victor Farias, 15m42seg, Documentário
PAIOL: Arte Independente em Teotônio Vilela, de Claudemir Silva e Robson Cavalcante, 23m01seg, Documentário
Porno, de Leonardo A. N. Amorim, 04m01seg, Ficção
Povoado, de Wagno Godez, 16m41seg, Ficção
Roupa Qualquer, Direção coletiva, 01m, Experimental
Sangue-Mulher, de Janderson Felipe, Mik Moreira, Minne Santos, 18m53seg, Documentário
Segunda Feira, de Olga Francisco, Iasmyn Sales, João Marcos Alves, Camila Alves e Leandro Alves, 12m22seg, Documentário
Via Arterial, de Amom Nunes e João Paulo Macena, 17m, Documentário
Wal Kavalga, de Wladymir Lima, 4m20seg, Experimental
Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Jr, 21m, Documentário
Hors concours
Filme Convidado:
ICARO, de Carla Shah, Fic, 11m.
Sessão de estreia:
À espera, de Nivaldo Vasconcelos e Sônia André, Doc, 22m.
Sessão Homenagem à Almir Guilhermino:
Nena Cajuina, de Almir Guilhermino, Doc, 12m42s
Voragem, de Almir Guilhermino, Fic, 10m19s
JÚRI OFICIAL
André Novais (MG);
Carol Almeida (PE);
Torquato Joel (PB).
OLHAR CRÍTICO – Laboratório de Crítica
Laboratório realizado pelo SESC Alagoas entre 12 e 18 de dezembro para elaboração de textos sobre os filmes da mostra e composição do júri do prêmio Olhar Crítico.
Além do troféu oferecido pela produção do evento, o filme escolhido pelo Júri Olhar Crítico na competição deste ano recebeu um plano de distribuição oferecido pela produtora e distribuidora La Ursa Cinematográfica.
PREMIAÇÃO
Prêmio SESC do Júri Popular: Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Junior
Prêmio Olhar Critico: Sangue-Mulher, de Janderson Felipe, Mik Moreira, Minne Santos
Por assumir riscos e possibilitar o debate em torno de um tema tão profundo quanto recorrente, do qual se aproxima não apenas pelo discurso verbal como pela relação com os corpos e suas expressões; por deflagrar processos que geram inevitável Identificação em ambientes que reforçam o isolamento enquanto a câmera escaneia de forma ambígua epidermes que se intercalam em histórias de violência; o júri Olhar Crítico elege o curta “Sangue-Mulher” como o melhor da 7a. Mostra Sururu do Cinema Alagoano.
Menção Honrosa do Júri Oficial: Metrópole do futuro, Direção Coletiva
Por documentar as transformações de um projeto de desenvolvimento que muda a relação das pessoas com o espaço ao redor a partir de duas perspectivas muito distintas, a Menção Honrosa vai para o filme Metrópole do futuro, com direção coletiva.
Premio de Melhor Contribuição Técnica: Desenho de Som de Via Arterial, de Amom Nunes e João Paulo Macena
Pelo tratamento das várias camadas de ruídos presentes numa movimentada avenida, o prêmio de melhor contribuição técnica vai para o desenho de som de Via Arterial, de Amom Nunes e João Paulo Macena.
Prêmio de Melhor Contribuição Artística: Wal Cavalga, de Wladmyr Lima.
Pela busca de uma imagem dissidente que dê conta de uma observação frontal e empoderadora do orgasmo feminino, o prêmio de melhor contribuição artística vai para Wal Cavalga, de Wladmyr Lima.
Premio Algás de Melhor Filme: Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Junior.
Pelo uso de diferentes tipos de registros da vida de uma personagem, seja de dentro pra fora, de fora pra dentro e do próprio manejo da ficção que nos conduz à realidade dessa pessoa, o prêmio de melhor filme vai para Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Junior.
VIII Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2017
A oitava edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada entre 14 e 17 de dezembro de 2017 no Centro Cultural Arte Pajuçara, com exibições no Cinema e no Teatro simultaneamente. O evento exibiu os filmes selecionados para a Mostra Competitiva (seguido de diversos debates com realizadores) e outras produções audiovisuais convidadas, entre elas a sessão homenagem aos 10 anos de Calabar (dir. Hermano Figueiredo), e teve como homenageado o cineasta Pedro da Rocha. Contou pela primeira vez com a exibição de filmes em três escolas próximas ao Arte Pajuçara de 11 a 13 de dezembro de 2017. Com mais uma edição do laboratório de crítica realizado por intermédio do Mirante Cineclube, e as rodas de conversa sobre a produção Independente de conteúdos audiovisuais (a partir da experiência da Pavirada Filmes) e a crítica e curadoria. Além da reunião com os cineclubes alagoanos e o Fórum Setorial do Audiovisual Alagoano.
SELECIONADOS
Mostra competitiva
A Batida da Transformação, Levi Yuri, Documentário, 14min48seg
A Noite Estava Fria, Leonardo A. Amorim, Ficção, 17min51seg
As Melhores Noites de Veroni, Ulisses Arthur, Ficção 16min
Avalanche, Leandro Alves, Ficção 21min19seg
Cadê minha casa que estava sempre aqui?, Renata Baracho, Documentário, 10min32seg
Delas, Karina Liliane, Documentário, 15min23seg
Enéias, O Picapau, Celso Brandão, Documentário, 13min
Entre as Linhas do Tear, Marcelo Nivaldo da Silva Junior, Documentário, 10min50seg
Furna dos Negros, Wladymir Lima, Documentário, 26min
Imaginários Urbanos, Glauber Xavier, Documentário, 15min
Meninos do Francês, Duda Bertho, Documentário, 15min32seg
O Carpinteiro de Jesus, Celso Brandão, Documentário, 15min32seg
Onde Você Mora?, Direção Coletiva, Documentário ,13min
Os Desejos de Miriam, Nuno Balducci, Ficção, 19min32seg
Ressonância, Fabiana de Paula, Ficção, 14min28seg
Teresa, Nivaldo Vasconcelos, Ficção, 19min
Trem Baiano, Robson Cavalcante e Claudemir Silva, Documentário. 28min23seg
Tupi Or Not Tupi, Direção Coletiva, Animação, 03min3seg
Uma interrogação para o mundo, Arnaud Borges, Experimental, 3min19seg
Filmes Convidados
Entrerio, Larissa Lisboa, Experimental, 11min57seg
Eu me preocupo, Paulo Silver, Ficção, 19min35seg
O Peixe, Jonathas de Andrade, Documentário, 23 min
Sessão 10 anos
Calabar, Documentário, 52 minutos
Sessão Homenagem à Pedro da Rocha
Sobrevivências, Documentário, 20 minutos
O Mar de Corisco, Documentário, 20 minutos
JÚRI OFICIAL
Eduardo Valente – Cineasta, crítico e curador de cinema. Formado em cinema pela UFF, com mestrado na USP. Dirigiu três curtas e um longa-metragem, todos exibidos em distintas mostras do Festival de Cannes, entre outros. Foi editor das revistas de crítica Revista Contracampo (1998-2005) e Cinética (2006-2011). Fundador da Semana dos Realizadores (2009). Entre 2011 e 2016 trabalhou como Assessor Internacional da ANCINE – Agência Nacional do Cinema. Atualmente é diretor artístico do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e membro do comitê de seleção do Olhar de Cinema – Curitiba Int’l Film Festival, além de delegado para o Brasil do Festival de Berlim – Berlinale – Berlin International Film Festival.
Camila Vieira – Jornalista, crítica de cinema e realizadora. Doutoranda em Comunicação e Cultura pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dirigiu os curtas “Multidões” (2013) e “Rua dos Vagalumes” (2015). Foi curadora do Cineclube Delas (Rio de Janeiro), no Tempo Glauber, de 2016 a 2017. É integrante do podcast Feito por Elas, dedicado à filmografia de diretoras do cinema mundial e brasileiro. Escreve atualmente nas revistas eletrônicas Sobrecinema e Multiplot. É integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema – Abraccine, da Associação Cearense de Críticos de Cinema – Aceccine e do Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema
João Paulo Procópio – Produtor, roteirista e realizador. Sócio diretor da Pavirada Filmes. Coordenou as Atividades Formativas da 50ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em 2018, lançará seu primeiro longa como roteirista e diretor, “Marés”. Em curtas-metragens dirigiu “Brasília” e “Colher de Chá”; produziu “Ratão”, “O Filho do Vizinho”, “Para Pedir Perdão” e “Rosinha” e Montou “Procura-se”; recebendo vários prêmios nacionais e internacionais. Com longas atuou como montador em “O Último Cine Drive-In” e produtor executivo em “Mobília em Casa – Móveis Coloniais de Acaju e a Cidade”, “Entre Idas e Vindas” e “O Fim e os Meios”. É roteirista do seriado infantil “Pina & Otto – O Enigma da Maldição” e do seriado documental “Como nascem os heróis?”, ambos desenvolvidos no Núcleo Criativo da Pavirada Filmes. É o Diretor Assistente do seriado “Antena de Raça” para o Cine Brasil – TV Rede Cultura, em fase de pré-produção.
OLHAR CRÍTICO – Laboratório de Crítica
Laboratório realizado pelo Mirante Cineclube entre 11 e 17 de dezembro para elaboração de textos sobre os filmes da mostra e composição do júri do prêmio Olhar Crítico. As críticas produzidas pelos alunos estão reunidas e tageadas em Laboratório de Crítica Cinematográfica
PREMIAÇÃO
Prêmio Olhar Crítico: Trem Baiano de Robson Calvacante e Claudemir Silva
“Por decisão conjunta escolhemos uma obra que se sobressai pela simplicidade, que faz muito com poucos recursos, mostrando que o cinema está vivo em todos os cantos do estado. Este filme é um respiro, representa novos caminhos pro nosso cinema quando flerta com o gênero documentário, trazendo o inesperado dentro da oralidade do nosso povo. Sem mais delongas, pegaremos o Trem Baiano. É tudo nosso.”
Prêmio Melhor Filme Júri Popular: As Melhores Noites de Veroni de Ulisses Arthur
Menção Honrosa: Leonardo Amaral no filme A Noite Estava Fria
“Pela maneira articulada e pregnante como se aproxima do drama muito humano de seus personagens numa realização praticamente sem recursos, deixando antever um olhar cinematográfico bastante único e que promete futuros filmes que já nos deixam curiosos pelos próximos passos de seu realizador, o júri confere uma menção honrosa a Leonardo Amaral pela direção do filme A Noite Estava Fria.”
Prêmio Especial do júri : Furna dos Negros de Wlaydimir Lima
“Pelo resgate essencial de personagens e paisagens decisivos na construção de uma luta secular das populações negras pela liberdade de serem donas de seus próprios caminhos e territórios, e por articular essa história com fenômenos presentes apontando pelo tanto que ainda há a ser feito.”
Prêmio de Melhor Contribuição Técnica: Avalanche de Leandro Alves
“Pela capacidade de entender como os dois elementos básicos da linguagem audiovisual (imagem e som) são acima de tudo mecanismos para permitir que uma narrativa se articule da maneira mais potente.”
Prêmio de Melhor Performance: Pam Guimarães no filme Teresa
“Pela encarnação física do dilema maior de uma autêntica performer, que é a maneira de conseguir trazer para seu corpo as questões e aspirações de um outro ser humano, sendo perfeitamente complementada por um trabalho de câmera e montagem pensados cuidadosamente para extrair dela os melhores efeitos.”
Prêmio de Melhor Contribuição Artística: Trem Baiano de Robson Cavalcante e Claudemir Silva
“Pela maneira como consegue construir ao longo de sua duração uma sensação de maravilhamento, surpresa e descoberta, deixando claro como a distância entre imaginário e realidade é arbitrária, e pela capacidade de extrair de seus personagens participações apaixonantes.”
Prêmio de Melhor Filme: As Melhores Noites de Veroni de Ulisses Arthur
“Pela impressionante maturidade com que utiliza as ferramentas cinematográficas, fazendo com que a técnica esteja sempre a serviço da sua narrativa, ancorada em uma personagem principal interpretada de forma apaixonante por sua protagonista, que reposiciona com grande sutileza as questões femininas frente os universos privado e público.”
IX Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2018
A IX Mostra Sururu de Cinema Alagoano teve início em outubro a partir da realização da Mostra Sururu Itinerante com exibições de um conjunto de curtas participantes de edições anteriores da mostra, em Marechal Deodoro, Arapiraca, Penedo e Maceió. O Laboratório de Crítica Cinematográfica foi realizado em parceria com o Sesc Alagoas em novembro sob orientação de Camila Vieira.Em dezembro a programação da Mostra foi aberta com a exibição dos filmes de Nara Normande (lançamento de seu curta mais recente Guaxuma). Nos dias 10, 11 e 12 de dezembro foram realizados os “Diálogos”: Intérpretes e realizadores – A experiência da cena audiovisual alagoana, Planejamento Estratégico do Audiovisual Alagoano 2019-2021 e Cinemas Alagoanos em Pesquisas.
A Mostra Competitiva foi realizada entre 13 e 16 de dezembro apenas na sala de cinema do Centro Cultural Arte Pajuçara. Durante as tardes foram realizadas duas sessões da Mostras Outras Percepções (não competitiva) e o “Diálogos” A Mulher no Audiovisual com as componentes do júri. Celso Brandão foi o homenageado dessa edição, através da Sessão Relicário Mágico da Terra composta por cinco filmes em super-8 dirigidos por ele.
SELECIONADOS
Mostra Competitiva
A Porta, de Robson Cavalcante e Claudemir Silva, Ficção, 18min
A Última Carta, de Eduarda Marques e Sérgio Onofre, Ficção, 20 min
Besta Fera, de Wagno Godez, Ficção, 25min
Bravo, de Alfredo M. Pontes, Documentário, 13min50seg
Chau do Pife, de Celso Brandão, Documentário, 19min13seg
Coração sem freio, de Cris da Silva e Hallana Lamenha, Ficção, 08min22seg
Entre a rua e o palco, de Dayvson de Oliveira, José Esmerino, Maykson Douglas e Thalis Firmino, Documentário, 19m58seg
Estigma, de Gabriela Araújo dos Santos, Documentário, 14min48seg
Leve a’mar, de Kátia Rúbia, Ficção, 12min 41seg
No outro dia, de Ester Lima e Vanessa Geovana, Ficção, 07min08seg
Parteiras, de Arilene de Castro, Documentário, 24min
Retaliação, de João Herberth, Ficção, 10min05seg
Saneamento trágico, de Zazo, Documentário, 25min
Tipoia, de Paulo Silver, Experimental, 16 minutos
Um Fato, Várias Lentes: 17 de Julho, de Bruno Fernandes e Camila Costa, Documentário, 24min26seg
Mostra Especial Outras Percepções
A Feijoada da Vovó Maria Conga, de Rafhael Barbosa e Werner Salles Bagetti, Documentário, 30min
Admirável Mundo Destro, de Luiza Leal, Documentário, 25min
Anima, de Claudemir Silva e Robson Cavalcante, Ficção, 13min50seg
Efêmero, de Fabrício Augusto Lima, Outro, 2min12seg
O espectador, de Raphael Lessa, Ficção, 12min39s
Operação Harpa, de Daniel Milano & Michael dos Santos Leite, Ficção, 30 min
Serrote, de Direção Coletiva, Documentário, 19min35seg
JÚRI OFICIAL
Sara Rocha (DF) – Natural de Salvador (BA), Sara Rocha é Coordenadora de Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, além Diretora Executiva das 50ª e 51ª edições Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, implementando o Ambiente de Mercado. Foi Chefe de Gabinete e Diretora de Políticas Audiovisuais da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Atuou também como Gerente de Projetos e Programas Especiais da EBC/TV Brasil. Fez também a Direção Geral do 47° Festival de Brasília. Como Diretora-executiva da Associação dos Amigos do Tempo Glauber e sócia-diretora da Paloma Cinematográfica, coordenou o projeto Coleção Glauber Rocha, de restauração de 6 longas-metragens e 2 curtas-metragens do diretor, com produção de 5 documentários sobre os filmes restaurados; e o Tempo Glauber Revitalizando a Cultura, com a restauração da Produção Intelectual do artista, cujo acervo foi difundido em grande escala internacional, adquirido pela União Federal e transferido em 2011 para a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, para salvaguarda dos originais e acesso público. Fez a direção geral do Projeto Irradiar, de formação audiovisual, em 4 estados (RJ, MG, BA e PB) e do Projeto Irradiar Rio, ambos com curadoria de Orlando Senna. Foi Diretora-Geral do 47° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e Produtora Executiva de obras audiovisuais.
Camila Moraes (BA) – Jornalista, diretora do documentário “O Caso do Homem Errado”, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. Se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento. A primeira mulher negra foi Adélia Sampaio, em 1984, com o longa-metragem de ficção “Amor Maldito”. Em agosto de 2018, o documentário entrou na lista dos 22 filmes possíveis para representar o Brasil na categoria de filme estrangeiro na disputa pelo Oscar de 2019. Camila de Moraes também dirigiu o curta-metragem “A Escrita do Seu Corpo”, que trata sobre a questão de identidade racial e de gênero por meio da poesia. Produziu e co-roterizou o documentário “Mãe de Gay” vencedor de dois Galgos de Ouro no Festival Universitário de Gramado. Fez produção do curta-metragem de ficção “Marcelina – com os olhos que a terra há de comer”, de Alison Almeida, e assistência de produção do documentário “Poesia Azeviche”, de Ailton Pinheiro.
Maria Abdalla (GO) – Bacharel em Serviço Social pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), produtora cultural e diretora do Icumam Cultural e Instituto. Foi assistente de produção do longa-metragem Uma Vida em Segredo (2000), da diretora Suzana Amaral, em Pirenópolis-GO, diretora de produção do documentário O Caso Matteucci (2002), de João Batista de Andrade. Com experiência em curadoria, júri e produção de filmes e eventos cinematográficos desde 1998, é idealizadora e diretora geral da Goiânia Mostra Curtas, sendo sua principal curadora; idealizadora e coordenadora geral do Circuito Cinema Popular, projeto de exibição itinerante de filmes nacionais no interior de Goiás, Tocantins e Mato Grosso; do Curso de Formação Profissional para Cinema; e das 5 edições do Icumam Lab – Laboratório de Fomento à Produção Audiovisual no Centro-Oeste, cuja primeira edição foi realizada em 2013 dentro da programação da 13ª Goiânia Mostra Curtas e hoje acontece na Pousada Monjolo em Nerópolis – GO, de forma imersiva durante uma semana. Coordenadora, em Goiás, da 4ª a 11ª Mostra Cinema e Direitos Humanos (2009 a 2017), realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos do Governo Federal. Em 2018, realizou o 5º Icumam Lab, o 11º Circuito Cinema Popular, com exibição itinerante do filme As Duas Irenes de Fábio Meira. Diretora de Produção da 18ª Goiânia Mostra Curtas e da Feira Audiovisual, evento de mercado realizado em Goiânia em 2018. Coordena a produção da 12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no estado de Goiás.
OLHAR CRÍTICO –Laboratório de Crítica
O grupo foi composto por alunos dos laboratório de 2016, 2017 e 2018 para elaboração de textos sobre os filmes da mostra e composição do júri do prêmio Olhar Crítico. As críticas produzidas pelo grupo estão reunidas e tageadas em Laboratório de Crítica Cinematográfica
PREMIAÇÃO
MELHOR FILME PELO JÚRI POPULAR: Parteiras, de Arilene de Castro
MELHOR FILME – OLHAR CRÍTICO: Tipóia, de Paulo Silver
(Prêmio oferecido pelo Laboratório de Crítica Cinematográfica)
Por conseguir retratar a impotência e angústia política e social desta geração através de uma forte e potente metáfora, com recursos cinematográficos simples e inventivos, subvertendo gêneros do cinema, tomando decisões assertivas na montagem e consolidando uma linguagem fílmica própria.
PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL
A safra de curtas-metragens observada na 9a edição da mostra sururu de cinema alagoano aponta a diversidade temática contemporânea, revelando o potencial cinematográfico local. percebe-se um setor vigoroso, que precisa de incrementos nas políticas públicas de audiovisual para sua estruturação, que aposte na formação e qualificação técnica e no desenvolvimento artístico de realizadoras e realizadores, ampliando a sinergia com cinema nacional a partir da identidade regional.
MENÇÃO HONROSA: Coração sem Freio, de Cris da Silva e Hallana Lamenha
Para estimular a nova geração de jovens cineastas de alagoas, a menção honrosa vai para um filme que reúne potencial criativo e técnico.
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Entre a Rua e o Palco, de Davyson de Oliveira, José Esmerino, Maykson Douglas e Thalis Firmino
Por retratar uma realidade marginalizada a partir de uma perspectiva que indica união e visibilidade, apontando o engajamento e o protagonismo de mulheres que lutam com dignidade.
MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA: Retaliação, de João Herberth.
Pela estrutura concisa e marcada por reviravoltas, investigando a linguagem em benefício da trama.
MELHOR CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA: Parteiras, de Arilene de Castro
Pela abordagem delicada e tecnicamente madura com que resgata uma tradição popular constitutiva da identidade brasileira, a partir da pesquisa, da fotografia e da montagem, a diretora mergulha de forma sensível pela riqueza simbólica contida na simplicidade das raízes culturais de alagoas.
MELHOR PERFORMANCE: Ao elenco de Besta Fera, de Wagno Godez
Pelo acabamento técnico, a condução da narrativa e do arco dramático das personagens.
MELHOR FILME: Chau do Pife, de Celso Brandão.
Por sua contribuição histórica, apresentando a possibilidade de reconstrução de novos caminhos sem esquecer as raízes e conduzindo o espectador num passeio sonoro que transita entre o popular e o erudito.
X Mostra Sururu de Cinema Alagoano – 2019
Após uma maratona que exibiu 29 filmes e nove videoclipes, e realizou série de atividades paralelas, a Mostra Sururu de Cinema Alagoano – Edição comemorativa de 10 anos se encerrou no último domingo (15) com uma cerimônia tomada por forte comoção.
A noite teve início com uma apresentação dos membros da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABD&C/AL), que subiram ao palco para relembrar os encontros e articulações que possibilitaram a criação do evento, em 2009.
Conduzida com muita desenvoltura pela atriz e performer Joelma Ferreira, a cerimônia reservou também espaço para uma apresentação dos representantes do Fórum Setorial do Audiovisual Alagoano (FSAL), que lotaram o palco evidenciando a atual força e representatividade da entidade.
Como tem acontecido tradicionalmente, as homenagens representaram os momentos mais emocionantes da noite. A equipe do Mirante Cineclube preparou um texto para ressaltar a generosidade de Marcos Sampaio, coordenador do Arte Pajuçara.
Na sequência foi a vez do próprio Marcão apresentar a homenagem ao crítico de cinema Elinaldo Barros, que foi ovacionado pela plateia. Em sua fala Elinaldo teve a oportunidade de compartilhar muitas de suas memórias com o público, contribuindo para a compreensão histórica do momento em que o cinema vive hoje.
A Mostra Sururu de Cinema Alagoano – Edição de 10 Anos é uma realização do Fórum Setorial do Audiovisual Alagoano e conta com produção do Saudáveis Subversivos, com patrocínio da Prefeitura de Maceió, da Algás (por meio do Prêmio Algás Social), e do Sebrae Alagoas. O evento conta com as parcerias do Centro Cultural Arte Pajuçara, do site Alagoar, do Mirante Cineclube, da Casa Sede e da Escola Técnica de Artes da Ufal. Além do apoio cultural da Universidade Estadual de Alagoas.
A comissão de seleção foi composta pela roteirista e educadora audiovisual Elizabeth Caldas, pela pesquisadora e realizadora Nadja Rocha, e pelo crítico de cinema, cineclubista e mestre em filosofia Chico Torres. Em carta, a curadoria comenta o resultado do trabalho.
O júri oficial da mostra, que concedeu os prêmios, é composto por Luciana Oliveira, mestre em cinema e narrativas sociais pela Universidade de Sergipe, cineasta e co-idealizadora do Egba – Mostra de Cinema Negro de Sergipe; por Daniela Fernandes, produtora executiva e co-fundadora do NordesteLab, plataforma de articulação audiovisual que acontece anualmente em Salvador/BA; e por Letícia Santinon, que atua na área de curadoria e programação de cinema, com passagem pela distribuidora vitrine filmes. Atualmente é responsável pela gestão e programação do circuito SPcine e SPcine Play.
PREMIAÇÃO
Filme: Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur
Direção: Direção coletiva de Ana Terra
Roteiro: Paulo Silver e Rafhael Barbosa, por Trincheira
Fotografia: Rita Moura, por Branco da Raiz
Som: Tambor ou Bola
Montagem: Glauber Xavier, por Nas Quebradas do Boi
Direção de Arte: Nina Magalhães, em Trincheira
Atuação: Victória Tenóryo, pof Ilhas de Calor
Menção Honrosa: Ana Terra, or Ana Terra
Olhar Crítico: Colapsar, com direção coletiva
Júri Popular: Ana Terra, de Direção Coletiva
JUSTIFICATIVAS
ATUAÇÃO
O prêmio de melhor atriz considerou, para além de uma interpretação de excelente qualidade, a energia e empatia transmitida na tela, trazendo para o filme a vitalidade de uma cena alagoana pulsante e inventiva. Por esses motivos, o júri decide premiar Vyctoria Tenoryo como a melhor atriz da 10 Mostra Sururu.
E uma menção honrosa para Ana Terra.
DIREÇÃO
Uma personagem forte e irreverente. As nuances de uma cidade do interior de Alagoas em falas que marcaram uma vida. Mas esse texto não é sobre a personagem.
Cinema é equipe, é coletivo, é construção. a ideia da direção em cinema, historicamente focada na figura individual que pensa e executa o filme a partir da sua genialidade, vem sendo revista atualmente. felizmente. assistir tantos filmes com direções coletivas, demonstra que o cinema é vivo e que nenhum conceito é definitivo. felizmente. diante de direções coletivas executadas com qualidade, o júri decide premiar o filme Ana Terra como melhor direção da 10 mostra sururu.
FILME
Entrar no universo escolar é revisitar um período em que vivenciamos momentos de dores internas pela construção de nosso ser e pelas relações com os outros. No silêncio do olhar e na força poética da palavra, Fabrício nos diz o que queima dentro.
O prêmio vai para Ilhas de Calor.