O filme evidencia como o abandono histórico das periferias, o descaso nos serviços públicos e os desastres provocados por grandes empresas afetam, de forma desproporcional, comunidades negras e pobres. As paredes das casas, marcadas por pixações feitas por moradores, tornam-se gritos visuais de quem resiste ao apagamento. Entre ruínas físicas e emocionais, o desastre da Braskem surge como um dos muitos capítulos de uma violência sistemática. Este filme é um retrato da desigualdade ambiental e uma denúncia urgente sobre quem são os sacrificados em nome do lucro e da omissão.